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Mostrando postagens de abril, 2011

A Liga

Zapeando pela TV aberta, descobri o programa “A Liga”( http://www.band.com.br/aliga ). A edição de hoje era sobre deficientes. Cada um dos quatro repórteres passou um dia com pessoas com algum tipo de deficiência e mostrou como é difícil, no nosso país, ser especial! Sim, hoje os descrevo como especiais. Me emocionei, praticamente esqueci do resto do mundo e fiquei ali paralisada vendo todas as dificuldade que um deficiente enfrenta no nosso Brasil. O Rafinha teve um dia de cadeirante! Passeou pela cidade com o Cristiano e percebeu como não existe a tal “acessibilidade”. Buracos nas ruas, falta de rampas de acesso a lojas a calçadas, meios de transportes sem condições de transportar mais de um cadeirante por vez. Pessoas nas ruas que não se disponibilizam a dar uma ajudinha que seja. A dificuldade para entrar na própria casa que possui uma escadaria enorme e sem condições financeiras de mudar, vai levando a vida como dá. Praticando esportes, sendo pai, marido, e uma pessoa bem humorad

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Um dia desses reparei nos ônibus de uma empresa da cidade, desses que fazem viagens mais longas. Percebi que alguns deles possuíam esse adesivo: E como sou meio chatinha fui analisar o veículo para ver por onde um cadeirante poderia ter acesso. Não foi muita surpresa perceber que não havia nenhuma plataforma especial. Surpresa mesmo fiquei quando perguntei para a cobradora como um cadeirante poderia entrar no ônibus. Ela respondeu que o cobrador se dispunha a carregar a pessoa, no colo, para dentro do ônibus, bem como a sua cadeira. Fiquei pasma! Como um cobrador vai carregar uma pessoa, escada acima? E onde vai colocar a cadeira de rodas? Quanto tempo esse processo todo irá levar? Que danos isso pode causar a saúde física da pessoa que está sendo carregada e da que está carregando? Existe uma Lei que obriga os meios de transporte se adaptarem, eles tem um prazo para isso, mas daí eu me pergunto: adianta colocar um adesivo só para não levar uma multa e sujeitar as pessoas a isso?

Doação

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Essa semana fiz o que a muito tempo tinha vontade de fazer, mas como tantas outras coisas ia deixando para outro dia: doei sangue! Confesso que alguns minutos antes de eu me dirigir até o local da coleta, fiquei com receio e pensei em alguma desculpa para justificar a minha falta. Que feio! Fui. O procedimento é rápido. Há um cadastro para ser preenchido, é verificada a pressão arterial e peso do doador. Levamos uma picadinha de leve no dedo para verificar alguns "detalhes" do sangue. Depois disso segue-se para o setor de coleta e somos entrevistados para a garantia de que o sangue poderá der usado realmente, hehehe. O meu sangue é meio preguiçoso, levei cerca de 10 minutos para doar. Mas a maioria levou pouco mais que 5. O braço ficou um pouco dolorido no resto do dia, mas valeu a pena! Pensar que com apenas alguns minutos, de um dia da sua vida, você pode ajudar a salvar uma vida inteira é muito gratificante!

;D

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O homem da gaita

Depois de muito tempo a vontade de escrever resolveu aparecer. Hoje trabalhei de manhã. Já estava desacostumada, mas foi divertido. O que mais me encantou foi ver, na rodoviária, um senhor deficiente visual tocando gaita. Para alguns pode parecer normal o tiozinho lá tocando e ganhando umas moedinhas por isso. Não sei, mas eu achei diferente. Não sei nada sobre ele, se nasceu com o problema ou se adquiriu com o tempo, o que sei é que ele toca muito bem.Fui prestando atenção nas músicas e percebi que muitas delas são atuais, desses cantores novos que estão fazendo sucesso por ai: Jorge e Mateus, Victor e Leo, Hugo Pena e Gabriel e outros. Daí veio a questão: ele não vê, então ele aprendeu as músicas só ouvindo! Ele continuou tocando, atendendo a alguns pedidos dos motoristas que desciam dos ônibus e iam bater um papo com ele. Sempre muito bem-humorado conversava e ria enquanto contava suas-moedinhas. Ganhou mais algumas e foi separá-las identificando cada uma pelo toque, separando